domingo, 29 de março de 2009

SANTA INÊS OU SANTA AGNES


Considerada pelas descrições tradicionais da Igreja, como um mulher belíssima, de longos cabelos ruivos.
Bem nascida, numa rica e nobre família, não lhe faltavam pretendentes e admiradores, mas a bela optou por dedicar-se ao Cristo, sendo considerada mais uma mártir de sua igreja.
As jovens, belas e ricas, em idade de casar que se dedicavam ao cristianismo secretamente, acabavam denunciando a si mesmas pela recusas às insistentes propostas matrimoniais que recebiam.
Com sua inapelável decisão de devoção e castidade, sofreu várias tentativas de violações sexuais.
O primeiro homem que tentou violá-la, teria sido cegado por um raio de luz, compadecida, Inês o perdoou e ele voltou a enxergar.
Após esse episódio, foi denunciada como cristã, presa e torturada para que aceitasse oferecer sacrifícios aos deuses romanos, o que recusava convictamente.
Após os martírios comuns aos cristãos, foi decaptada.
Era comum que se jogassem os corpos desses "condenados" nos rios, mas como sua família possuía prestígio e influência (não a ponto de libertá-la, pois na maioria das vezes, os próprios pais, não aceitavam a escolha do cristianismo. E mesmo que tentassem libertar os filhos , seria em vão, pois o cristianismo era inadmissível, pelos romanos, naquela época) conseguiu permissão para enterrar a filha, junto com outros membros da família.

Foram-lhe atribuídos muitos milagres e sua fama se espalhou. O imperador Constantino (que outorgou o Cristianismo como religião oficial romana em 313 d.C.) construiu a Igreja de Santa Agnes Fuori le Mura sobre a tumba de Inês e lá batizou sua filha.

É representada por uma jovem segurando uma ovelha, não se sabe se pelo significado de seu nome, que em latim quer dizer ovelha, ou se pelo símbolo sacrificial que aceitou em nome d fé cristã

Sua festa é celebrada no dia 21 de Janeiro, em sua igreja em Roma. É costume nesse dia abençoar ovelhas.

Adquiriu, não se sabe exatamente porque, a fama de ajudar as mulheres a encontrarem um bom noivo.

CLAUDIA BIBICH


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